segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Questões de modelo para Estácios

Olá a todos!

Seguem algumas questões para estudo. Gabarito na próxima quarta-feira.


Questões objetivas
1. (Cesgranrio) Os estudos gramaticais costumam apresentar a comparação como um processo ligado aos modificadores – adjetivos e advérbios. Um exemplo de comparação construída por meio de adjetivo está em:

  1. “O desenvolvimento da ciência e da técnica pode percorrer caminhos diversos.”
  2. “O controle não é técnico, nem científico; o controle é ético.”
  3. “Por isso que a ética prática adquire, cada dia mais, uma importância maior.”
  4. “Dentro de uma escala hipotética de valores vitais para a humanidade...”
  5. “Precisamos de mais gênios humildes no mundo. Hoje em dia somos poucos.”


2. “Se o horário é o de Brasília, por que a gente tem que trabalhar de segunda a sexta?” – a respeito da frase, é correto afirmar que:

  1. O interlocutor conhece um pouco da história da cidade e do país.
  2. Em Brasília as pessoas não seguem o mesmo calendário que o resto do país.
  3. Brasília tem um fuso horário diferente do lugar onde se encontra o interlocutor.
  4. A cidade citada encontra-se fora do alcance de relógios digitais atualmente.
  5. A capital do Brasil segue ironicamente um ritmo de vida diferente do resto do país.
3. Em “Não existe dia melhor do que hoje para deixar para amanhã o que você não vai fazer nunca!” está implícito que:
  1. Ontem houve algo que só vai ser feito dois dias depois.
  2. O interlocutor está comprometido em fazer algo no dia seguinte.
  3. O dia seguinte será a desculpa ideal para que não se faça algo nunca.
  4. Existe a preocupação em se tornar alguém “fazedor” de algo algum dia.
  5. “A manhã” será o tempo correto para que não se faça algo que deveria o ser hoje.
4. Em um importante vestibular do país, um candidato escreveu a seguinte frase: “Existem dois tipos de linguagem, a culta e a normal.” Desta forma não se pode concluir que:
  1. A linguagem normal, no contexto, pode ser entendida como “vulgar”.
  2. Ao invés de considerar a linguagem culta algo “normal”, ele a ironiza.
  3. Há um exemplo de ignorância da linguagem culta como algo prático.
  4. O candidato possui algum conhecimento da norma culta.
  5. O vestibulando possui conhecimento restrito da língua portuguesa.
Texto:
MATO GROSSO
Rir para não chorar. A Coordenação de Exames Vestibulares (CEV) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFTM) divulgou alguns exemplos das respostas de candidatos que prestaram o vestibular 2009 da instituição. As 'pérolas', respostas absurdas, apontadas pelos candidatos, a princípio causam risos. No entanto, demonstram o despreparo dos estudantes na compreensão e interpretação das questões apresentadas nas provas discursivas.
Em uma das questões, é apresentada uma charge onde o morador de uma pequena ilha se surpreende com um navio de guerra com a bandeira norte-americana. Ele questiona o que aquela frota faz no Caribe. Outro morador responde que o navio deve estar procurando armas de destruição em massa. Com base nesta charge, a UFMT perguntou em que fato histórico se baseou a ironia da charge. Como resposta, pretendia obter dos candidatos argumentos referente à invasão americana no Iraque. Candidatos responderam, jocosamente ou não, fatos históricos que nada têm a ver com o que propunha a charge. Um deles citou a descoberta do Brasil. Outro disse que o fato se refere ao ataque às Torres Gêmeas. (Extraído do site oglobo.globo.com)
5. A partir da leitura é possível afirmar que:

  1. “pérolas” conotam escritura que não apresenta qualquer inadequação contextual.
  2. “UFMT”, se analisado entre parênteses, refere-se a qualquer universidade mato-grossense que tenha analisado textos.
  3. Nas proximidades das Torres Gêmeas ficam diversas ilhas do Caribe, onde são encontradas milhares de pessoas que portam armas de destruição em massa.
  4. um aspirante a vaga na UFMT certamente sabe que o Brasil foi descoberto por forças norte-americanas após a Guerra do Golfo Pérsico no século XVI.
  5. um candidato que apresenta despreparo inferiu que a charge em questão referia-se ao momento em que os EUA iniciavam sua incursão no Iraque.
6. “Candidatos responderam, jocosamente ou não, fatos históricos que nada têm a ver com o que propunha a charge.” Nesta frase, o termo “jocosamente”:
  1. refere-se indiretamente ao sujeito do verbo “responder”.
  2. refere-se à palavra “charge”.
  3. possui, contextualmente, o sentido de “comicamente”.
  4. nada tem a ver com a charge.
  5. está diretamente oposto ao termo “Candidatos”.
7. “As 'pérolas', respostas absurdas, apontadas pelos candidatos, a princípio causam risos.” É ADEQUADA a opção:
  1. A utilização de vírgulas está perfeita: separando um aposto e um adjunto adnominal.
  2. As vírgulas estão erradas: não se deve separar aposto de complemento nominal.
  3. A palavra “pérola” perderá o acento segundo o atual Acordo Ortográfico.
  4. As “pérolas”, a princípio, causam risos porque são respostas absurdas.
  5. As “respostas absurdas” são risonhas, por isso chamamos, a princípio, de “pérolas”.
8. Na frase “Se a comunicação é pessoal, envolvendo o emissor e o receptor, como podemos pensar em comunicação empresarial? A empresa se expressa por si só?”, encontramos:

  1. “(...) por si só” significando “pela empresa sozinha”.
  2. “comunicação” entendida como ato de fala exclusivamente.
  3. “envolvendo” denotando “embalando”.
  4. o termo “empresa” deduzido como “chefe”.
  5. o termo “empresarial” equivocadamente interpretado pelo autor.

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